Eu não era nem nascida quando Pelé foi coroado o rei do futebol, não estava aqui quando Maradona subiu aos céus na Argentina e se tornou Deus, não vi seus times e nem suas seleções jogarem. Mas neste sábado testemunhei mais que um clube, mais que o melhor jogador do mundo em ação, eu e outros milhões espalhados pelo mundo presenciamos o futebol arte levado ao extremo.
Vi um despretensioso gandula levar sua terceira Liga dos Campeões e se igualar a Cruyff, o único a levar o título como jogador e técnico no mesmo lugar até então. Revelado pelo time de base do Blaugrana, Guardiola foi campeão em Wembley no ano de 1992 como jogador e repetiu o feito ontem, como técnico. Um líder que não vê seu time com posse de bola inferior aos rivais desde que assumiu, em 2008. Levando-o assim a 10 títulos em 3 anos no comando.
Vi um garoto de 23 anos conquistar mais títulos que todos os craques que eu não vi. Sim, Messi tem agora 17 títulos, além dos prêmios individuais. Na mesma idade Péle tinha 13, Maradona, 4, Cruyff, 8 e Di Stéfano nenhum. É inegável, não se sabe onde ele irá chegar, se terá em anexo ao currículo uma Copa ou não, mas o bom futebol de La Pulga só faz crescer. Sua vibração depois de seu primeiro gol na terra da rainha foi uma das mais belas passagens do espetáculo. Seus dribles fizeram vítima até o grandalhão Vidic, tido por muitos o melhor zagueiro da temporada.
Vi o maestro Xavi encontrar espaços onde não havia, um baile, exibição de gala. A precisão e a coreografia de um time harmonioso, sem erros.
Vi um garoto de Juazeiro que sonhava em jogar no Bahia tascar um beijo na orelhuda mais desejada da Europa e mostrar o orgulho de ser o que é, brasileiro.
Vi o artilheiro da Copa passada arrancar suspiros do narrador depois de um gol de placa, no ângulo, inacreditável!
Vi um capitão passar sua faixa para a superação e vi Abidal levantar a taça depois de 2 meses de uma cirurgia para a retirada de um tumor.
Vi um time que em toda Liga havia levado 4 gols, tomar 3 em uma única partida. A inabalável superioridade de um Barça formado por jogadores de sua base. As estatísticas não mentem, 19 chutes a gol contra 4, 6 escanteios contra nenhum.
Um dia para a história, o dia em que os Culés exorcizaram os Red Devils no templo do futebol.
Mais que futebol, mais que uma Champions, mais que um clube...
Barça! Barça! Barça!
Vi um despretensioso gandula levar sua terceira Liga dos Campeões e se igualar a Cruyff, o único a levar o título como jogador e técnico no mesmo lugar até então. Revelado pelo time de base do Blaugrana, Guardiola foi campeão em Wembley no ano de 1992 como jogador e repetiu o feito ontem, como técnico. Um líder que não vê seu time com posse de bola inferior aos rivais desde que assumiu, em 2008. Levando-o assim a 10 títulos em 3 anos no comando.
Vi um garoto de 23 anos conquistar mais títulos que todos os craques que eu não vi. Sim, Messi tem agora 17 títulos, além dos prêmios individuais. Na mesma idade Péle tinha 13, Maradona, 4, Cruyff, 8 e Di Stéfano nenhum. É inegável, não se sabe onde ele irá chegar, se terá em anexo ao currículo uma Copa ou não, mas o bom futebol de La Pulga só faz crescer. Sua vibração depois de seu primeiro gol na terra da rainha foi uma das mais belas passagens do espetáculo. Seus dribles fizeram vítima até o grandalhão Vidic, tido por muitos o melhor zagueiro da temporada.
Vi o maestro Xavi encontrar espaços onde não havia, um baile, exibição de gala. A precisão e a coreografia de um time harmonioso, sem erros.
Vi um garoto de Juazeiro que sonhava em jogar no Bahia tascar um beijo na orelhuda mais desejada da Europa e mostrar o orgulho de ser o que é, brasileiro.
Vi o artilheiro da Copa passada arrancar suspiros do narrador depois de um gol de placa, no ângulo, inacreditável!
Vi um capitão passar sua faixa para a superação e vi Abidal levantar a taça depois de 2 meses de uma cirurgia para a retirada de um tumor.
Vi um time que em toda Liga havia levado 4 gols, tomar 3 em uma única partida. A inabalável superioridade de um Barça formado por jogadores de sua base. As estatísticas não mentem, 19 chutes a gol contra 4, 6 escanteios contra nenhum.
Um dia para a história, o dia em que os Culés exorcizaram os Red Devils no templo do futebol.
Mais que futebol, mais que uma Champions, mais que um clube...
Barça! Barça! Barça!