sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Finalíssima no Morumbi


O que o torcedor tricolor queria realmente aconteceu. O segundo jogo da decisão será no Morumbi.

Na semifinal, estiveram presentes cerca de 55 mil. Se o público não foi suficiente para quebrar o recorde que o clube registrou no ano, pelo menos é considerado o recorde de público da competição. Esse número será batido com facilidade na final.

A torcida era justamente por isso e não para que esse ou aquele adversário perdesse. Tanto Millionários quanto Tigre são times muito inferior ao São Paulo.

A disputa vem pra coroar um ano que, embora sem títulos, tenha tido progresso.

As apresentações de agora, quando comparadas com as do primeiro semestre, até assustam. O desenvolvimento foi enorme. O que mudou para que isso acontecesse? Nada.

O técnico contratado entende de bola, diferentemente do anterior. Ele abriu espaço para atletas encostados como Paulo Miranda e Osvaldo. Hoje, ambos são importantes. Pois é, quem se arriscaria a dizer isso?

Para o título, falta apenas bater o Tigre. O time, que por ser argentino mereça um pouco mais de cuidado, não assusta. Suas maiores glórias são títulos da segunda divisão, mas tem crescido tanto nas colocações recentes como na mídia argentina.

Todavia, com a história e a facilidade do São Paulo em ganhar títulos internacionais, o favorito já é sabido por todos.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Confusão Brasileira sem Futebol


José Maria Marin demitiu Mano Menezes.

Para isso, contou com os conselhos de Marco Polo e excluiu os comentários de Andrés Sanchez.

Coube à Sanchez "Garcia" (alusão ao personagem que Sanchez relacionou a situação de saída de Teixeira da CBF) explicar para Mano e para a imprensa o que ele não tinha conhecimento. A coletiva foi humilhante.

Del Nero foi surpreendido na operação Durkheim da Polícia Federal e teve agentes em sua casa, às 6 horas da matina. Além disso, seu computador e documentos foram confiscados. Degradante situação.

Marin ficou só e aturdido pelo mau retorno da mídia e a pressão com relação a demissão. Posteriormente, teve questionamentos da Fifa pelo fato do vice estar sendo ivnestigado.

O presidente correu para onde pode. Reuniu-se em sua casa com Scolari e desceu a Serra para ver Muricy.

Mas, está decidico.

Andres em revelia à humilhação que lhe causaram já fez o anúncio. Felipão será o novo técnico.

Scolari, que neste ano afundou o Palmeiras, ganha de brinde o cargo mais importante para qualquer técnico de futebol do mundo.

O técnico é contratado, não por seus trabalhos, mas para ser o escudo ideal. Faz uma década que Scolari não ganha nada de prestígio e produz um trabalho digno de elogios.

[NOTA: Não tenho memória curta e esqueci o título da Copa do Brasil deste ano. Mas, pelo fato de ter caído com o Palmeiras, o saldo de Scolari ou continua zerado ou está negativo]

O futuro reserva uma briga política irrefreável entre Andrés e Del Nero pelo poder da CBF.

Inclusive, poderiam mudar o nome para Confusão Brasileira sem Futebol, haja vista que o esporte deixou, há tempos, de ser a maior preocupação da entidade.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

MANObra perigosa


Mano Menezes foi demitido.

Na verdade, certa vez aprendi que as pessoas não são demitidas, elas próprias ocasionam sua demissão. E foi isso Mano fez.

A indecisão e o tempo perdido custaram caríssimo ao treinador. Quando assumiu, o gaúcho tinha um discurso de que o futebol brasileiro deveria voltar a ser protagonista, contudo, sob seu comando, a Seleção continuou sendo coadjuvante.

Trocentos jogadores convocados, algumas brigas e pouco futebol. Só para que se tenha uma noção, 13 goleiros passaram pelas traves do Selecionado. Se o técnico não consegue definir nem mesmo o goleiro, o que se pode esperar do resto do time? 

Deixando de lado o ex-técnico, o fato é que não há mais tempo. É por isso que considero a demissão uma manobra perigosa. Outro técnico assumirá e trará consigo suas sinas, seus jogadores de confiança e seus testes. A troca deveria ter sido feita antes, quando ocorreu a derrota nas Olimpíadas.

Mas não serei tão pessimista. Já que a demissão está consumada, é possível que outro técnico consiga algo melhor.

Palpiteiros garantem que Tite, Felipão e Muricy estão na mira, não necessariamente nesta ordem. É sabido que o lobby por Felipão é maior e ele quem deverá assumir, mesmo tendo ido mal no Palmeiras.

A saída de um gaúcho não quer dizer que o predomínio dos sulistas tenha acabado, os indicados ao cargo mostram isso. O futebol ofensivo, com o qual os brasileiros sonham, não virá. Voltaremos ao 3-5-2.

[NOTA: Muricy não é gaúcho, mas, basicamente, seu maior desenvolvimento como treinador foi no futebol de lá. É também um treinador que joga pra trás, mas essa é somente a  minha opinião]

Antes que eu me esqueça, eu iria atrás de quem melhor trabalha com garotos no país: Luxemburgo.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O marasmo e a audiência


O Campeonato Nacional foi desinteressante.

O Fluminense sagrou-se campeão a quatro rodadas do fim, é importante salientar que com méritos e sem sofrimento. O calvário do Palmeiras acabou três rodadas antes, sem a dramaticidade usual que atrai atenção.

Neste caso, por mais duas rodadas não há nada no campeonato em disputa. Nada mesmo. Os times que irão para a Libertadores estão definidos, resta apenas uma vaga no rebaixamento sendo disputada por três equipes.

Se a função do campenato de pontos corridos é trazer justiça, em oposição, na opinião de alguns, está a antiga fórmula de mata-mata, que sempre produziu mais emoção.

A Globo, detentora dos direitos de transmissão, rapidamente se atentou a isso e quer a antiga fórmula de volta.

Neste ano, a emissora carioca teve recorde de audiência (final da Libertadores) e as duas marcas mais baixas registradas durante um domingo de futebol (campeonato Paulista). Além disso, a audiência do tem caído vertiginosamente no decorrer dos anos juntamente com a média de público no estádio.

Esses são os motivos (plausíveis) para que a emissora pressione a CBF com o retorno da fórmula que é um sucesso. Ela confia que a mudança na disputa trará público e audiência de volta.

Sobre o campeonato de mata-mata ser injusto como alguns classificam, vale algumas considerações:
  1. Para um time ser campeão ele tem de ser o melhor. Assim como é nos pontos corridos.
  2. Ser a melhor equipe na fase classificatória e não repetir o desempenho no mata-mata só prova que, definitivamente, a equipe não foi a melhor no contexto geral.
  3. A regularidade, que é tão defendida na atual fórmula, será a mesma. A regularidade e o planejamento ocasionam em título, como sempre foi.
O futebol é emoção, é disso que precisa para voltar a ser como antes. Quem não vê que o futebol esteja decaindo é porque não enxerga o óbvio. Simples assim, o resto é balela.

[NOTA: Quando digo que não há nada em disputa no campeonato, é exatamente isso. Não me esqueci dos clássicos nas duas últimas rodadas, mas isso não quer dizer que exista uma disputa por algo no campeonato, é apenas a rivalidade colocada em jogo. No entanto, até mesmo os clássicos deixaram de ser a coqueluche que eram antes. Os públicos são cada vez menores por causa da violência.]

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O trágico fim


O Palmeiras está rebaixado. Foi o derradeiro fim do prenúncio que todos sabiam que iria acontecer. Pela segunda vez em 10 anos.

E que diferença do time de 2002. Marcos, Arce, Nenê, Zinho, Muñoz são alguns dos jogadores daquela época. Agora, bem, agora tinha Maurício Ramos, Juninho (nem Paulista e nem Pernambucano), Maikon Leite, Thiago Heleno e por aí vai.

O rebaixamento foi adiado até quando deu, contudo, a falta de vitórias e os resultados sempre contrários foram determinantes. O Palmeiras teve tudo contra, desde arbitragem até diretoria. No entanto, essas não são justificativas para quem, até então, tem um aproveitamento de 31,5%.

A culpa maior é de Felipão que em dois anos de trabalho manteve o time na dependência das bolas alçáveis de Marcos Assunção.

A diretoria sempre foi ruim, sempre. Mas o Palmeiras nunca deixou de ganhar por isso.

O rebaixamento não é o fim do mundo, apenas um ano para voltar. Se a primeira vez não serviu de lição, a segunda vai ter de servir.

A grande dúvida fica por conta do investimento a ser feito, um time para a Libertadores ou um time para a Série B? Nenhum dos dois.

O time precisa ser montado para subir e essa será a base para o ano seguinte. A Libertadores deverá ser jogada com esse time montado para subir.

Sobre o novo estádio, sua estreia não será melancólica por estar na Série B. Estará lotado em todos os jogos pois o amor é maior na desgraça.

Eu me solidarizo com os palmeirenses, meu pai também é torcedor do Verdão. Além disso, eu creio que a morte de um rival influi diretamente na morte do futebol que aprendemos a amar. O que seria do Inter sem Grêmio, do Fla sem Flu, do Bah sem Vi e outros diversos clássicos?

A morte do rival simboliza também a morte, obviamente que menor, do time para o qual torcemos.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O Morumbi lotará


A estreia de Paulo Henrique Ganso acontecerá neste domingo, às 17 horas. O adversário será o Náutico, temido quando joga no Estádio dos Aflitos e presa fácil quando joga fora de casa.

O torcedor são paulino é caracterizado por não lotar o estádio em jogos que não tenham grande importância. Faz isso com tranquilidade em jogos da Libertadores e de grande apelo.

Todavia, a torcida encheu o estádio neste ano, conquanto não tivesse tantos jogos decisivos. Tem a 3ª melhor média de público do campeonato.

Quando apresentado a torcida, 40 mil torcedores estiveram no estádio. Agora, 40 mil é o número de ingressos já vendidos para o debute do maestro.

Futebolisticamente falando, o retorno quer dizer muito. A Seleção Brasileira ainda espera por ele. Mano Menezes tem plena convicção que o retorno de Ganso destruiria os pedidos por Ronaldinho na Seleção. Ele não quer convocar R49 para "não andar em círculos".

Ney Franco tem diversas opções de escalação. Contudo, na minha opinião o ideal seria usar o 4-3-3. Atuar com Denílson, Wellington e Ganso; Lucas, Oswaldo e Luís Fabiano. Um ataque poderoso que poderá brigar pelo título da Sul-Americana e consertar um ano que ainda está sem títulos, o que é incomum no clube.

O meia tentará renascer e voltar ao posto que muitos o colocavam anos atrás.

Além de tudo, Ganso tem um sentimento dentro de si. Sente que tem de mostrar a um presidente que não possui uma lesão incurável. Essa é a sua "cruzada".

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A história se repetirá


Se na economia os eventos são cíclicos, no futebol eles não são. Porém, o que seriam das lendas sem alguém para repeti-las?

No dia 12/12/2012, o Corinthians fará sua estreia no Mundial de Clubes.

Há exatos 36 anos e 7 dias da data de estreia, uma partida marcava época no Maracanã. Conhecida como a "Invasão Corinthiana", o episódio mostrou que a torcida alvinegra dividiu o estádio com a torcida do Fluminense. Foram 70 mil para cada lado.

E a história irá se repetir. A expectativa é de que 25 mil corinthianos estejam no Japão.

O número é asombroso, mais que 1/3 do que compareceu ao memorável jogo de 1976.

Levando em consideração a distância entre os dois locais das partidas, com certeza essa entrará para a história como a anterior. E isso não é porque eu queira ou você queira, é porque assim será.

Extraio abaixo alguns trechos da crônica escrita por Nélson Rodrigues em O Globo, após a Invasão Corinthiana:

"Sim, quarenta dias antes do Paraíso estava decidida a batalha entre o Fluminense e o Corinthians.
Ninguém sabia, ninguém desconfiava.
O jogo começou na véspera, quando a Fiel explodiu na cidade.
Durante toda a madrugada, os fanáticos do timão faziam uma festa no Leme, em Copacabana, Leblon, Ipanema.
E as bandeiras do Corinthians ventavam em procela.
Ali, chegavam os corintianos, aos borbotões.
Ônibus, aviação, carros particulares, táxis, a pé, a bicicleta.
A coisa era terrível. Nunca uma torcida invadiu outro estado, com tamanha euforia.
Um turista que, por aqui passasse, havia de anotar no seu caderninho: "O Rio é uma cidade ocupada".
Os corintianos passavam a toda hora e em toda parte.
Dizem os idiotas da objetividade que torcida não ganha jogo.
Pois ganha.
Na véspera da partida, a Fiel estava fazendo força em favor do seu time.
Durmo tarde e tive ocasião de testemunhar a vigília da Fiel."

domingo, 11 de novembro de 2012

Opostos


O Fluminense se sagrou campeão do Brasileirão de 2012. Incontestável!

A conquista sucede dois anos depois do último título na competição. É o terceiro título do Campeonato Brasileiro da equipe. Até 2010 tinha apenas um.

[ Nota: Reconheço os títulos do Campeonato Brasileiro que aconteceram a partir de 1971. Dessa forma, não tiro a importância da Taça Brasil ou do Robertão como torneios nacionais. No entanto, não os considero como títulos do Campeonato Brasileiro.]

A campanha foi soberba, todavia não acabou, sobraram recordes para quebar.

Fred, o dono do time, foi o destaque. Cavalieri tem atuado como goleiro de Seleção Brasileira. A zaga, mesmo não sendo tão boa, foi a que menos levou gols. O meio e o ataque fizeram seu papel, pois o time é o que mais marcou gols na competição. Enfim, os números demonstram a força tricolor.

Abelão também merece destaque. É chamado de retranqueiro pelos cariocas, mas ele venceu tudo e mais um pouco em sua carreira.

Com a ajuda da Unimed o time é forte. Há a certeza que chegará ainda mais forte na Libertadores da América do próximo ano. Agora, é comemorar!

Enquanto isso, no lado oposto se enxerga o semblante do desespero.


O Palmeiras, a cada dia, cava um pouco mais o seu lugar na série B. O time luta mas está entregue.

A desilusão é tanta que o número de torcedores no estádio foi pífio. Para um jogo de decisão era esperado um público maior que os 12 mil que lá estiveram. A torcida palmeirense não compareceu porque temia o pior em caso de derrota. Ainda bem que, até então, nada ocorreu.

O melhor era ter cedido a carga pedida pela diretoria do Flu. Assim o estádio estaria mais cheio e um time não seria campeão nacional em um estádio vazio.

Esse é o problema dos pontos corridos, mas isso é outra história.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Quando o ídolo vira burro


Fernandão era um jogador pensante. Ele construiu bem sua carreira e ao término conseguiu galgar um lugar na direção do Internacional.

Até então, sempre foi ídolo incontestável para os colorados. Mas, quando pegou o boné e foi ao campo para ocupar o lugar deixado por Dorival Jr, tudo mudou.

Ao aceitar estar no posto mais ingrato do futebol (alguns acham que é ser goleiro, mas estão enganados), o técnico coloca em risco toda a sua idolatria.

A campanha do time no campeonato é tida como ruim. Embora ocupe a 6ª colocação na tabela, as pretensões eram muito maiores. A folha salarial e o elenco que o clube possui atestam isso. A torcida, que não tem a cultura de protestos, invadiu treinos e ofendeu jogadores. Fernandão, que sempre foi calmo, esbravejou como nunca nas coletivas e nada adiantou.

O Internacional tem um grupo difícil, são jogadores criados e de relacionamento nada convencional. Eles estão destruindo a imagem de Fernandão. Outro ídolo, Paulo Roberto Falcão, sabe bem o que aconteceu com ele depois da passagem pelo time, as lágrimas caíram em sua demissão.

A torcida, na maioria das vezes tem comportamento e sentimento voláteis, ela pode se virar facilmente contra o técnico. A imagem pode nunca ser recuperada, já que ele aponsentou.

Ser ídolo e técnico é algo difícil. Fernandão deveria ter continuado na direção, assim não correria o risco de ver o status de ídolo se tornar de "burro".

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A quatro passos do abismo


Serão quatro partidas até a iminente queda para a Série B, todavia tudo indica que poderá ser antes.

Dez anos depois do primeiro rebaixamento o clube repete a dose. Desde a volta em 2003, viveu raros bons momentos. Apenas dois títulos. As campanhas ou beiravam o abismo ou morriam na praia de maneira vexatória.

A culpa é de todos.

A diretoria do Palmeiras nunca foi boa, ou melhor, foi sim, quando o futebol era gerenciado pela Parmalat e não por ela mesma.

Felipão abandonou o barco para não causar uma mancha indelével no seu currículo e os torcedores o veneram por isso, uma vergonha. Luxemburgo deixou o time, na queda de 2002, com menos da metade dos jogos do primeiro turno disputados, ainda assim carrega a culpa.

Os jogadores não tem brio e não mostram que de fato foram campeões da Copa do Brasil. Um time que é campeão tem que ter algum mérito, logo, se foi campeão não deve(ria) ser rebaixado.

A amargura está perto do fim.

Para o palmeirense restará a dor. No meio do ano voltou a sorrir como não fizera há tempos, mas no fim do ano o sorriso está amarelo.

É mais uma oportunidade para todos no clube aprenderem, já que a primeira queda não causou o efeito que geralmente surte.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Até quando?


Atlético-MG e Cuca tentaram mutuamente vencer. Mas não foi possível.

O Galo encantou mostrando um volume de jogo impressionante, ninguém cria e abafa o adversário como a equipe fez no campeonato, mas o título foi mais uma vez desperdiçado e o Fluminense ficará com ele.

Cuca luta bravamente para se livrar do estigma de sempre perder os campeonatos que possui grande chance de ganhar. Alguns dizem que o técnico é depressivo e isso acaba passando para o time, que fica inseguro.

Durante o campeonato, o técnico "previu" que setembro seria ruim e que outubro seria melhor. Contudo, os dois meses foram ruins, o time deixou de brigar pelo título ao fazer 9 pontos em 21 e 11 pontos em 18, durante setembro e outubro respectivamente.

O abatimento é evidente. Nesta última rodada o Fluminense tropeçou contra o São Paulo e a diferença poderia diminuir, mas o Atlético-MG perdeu para o Coritiba que há pouco tempo brigava para não cair.

A vaga para a Libertadores está assegurada, tanto Cuca quanto o Atlético-MG terão que levantar a cabeça e se preparar para a próxima temporada. O que não se sabe é se estarão psicologicamente prontos ante mais um fracasso.

A torcida continuará esperando ansiosamente por uma conquista que não vem há tempos. Além disso, continuará na sombra do rival Cruzeiro que se não fez boa campanha nesta temporada pode desdenhar pelas últimas.

domingo, 4 de novembro de 2012

Vasco em queda livre


Juninho Pernambucano é um dos jogadores mais esclarecidos que ainda atuam, não é como esses jovens que recebem media training e dizem sem dizer.

Contudo, ao fazer gestos obscenos contra a torcida do Sport, clube que o revelou e o qual ele disse que defenderia de graça como fez no Vasco, Juninho deflagra que o furor por qualquer jogador é passageiro.

O estupor com a imagem se deve à usual sensatez do Reizinho da Colina, que desta vez não esteve presente.

Com absoluta certeza, se os atletas recebessem não perderiam a cabeça. Se até Juninho que não precisa de dinheiro está assim, o que será dos mais novos?

Ainda bem para o Vasco que faltam quatro rodadas.

[Atualização: 05/11/2012 - 13:20]

Marcelo Oliveira já não é mais técnico do time vascaíno. Segundo alguns ele não recebia salários desde a sua contratação.

O técnico é pretendido na Toca da Raposa caso Jorge Sampaoli não acerte.