Voltou!

Rogério está de volta a equipe do São Paulo.

O goleiro foi confirmado como titular para o embate contra o também em crise Flamengo, pior para os cariocas.

A representatividade dessa escalação é enorme, na atual situação da equipe isso pode alavancar não somente a moral da equipe, como também é um ganho de qualidade embaixo das traves, as falhas nos dois gols de cabeça sofridos por Dênis no último jogo foram risíveis.

O torcedor pode ir ao estádio que juntamente com o ídolo voltará outro, obviamente que não na mesma medida, trata-se do Fabuloso, dessa vez ele é esperado com a cabeça mais fria já que agora poderá dividir o peso que antes estava sobre suas costas.

Ney Franco ganha um líder em campo e não precisará arrancar os cabelos para arrumar a defesa, o capitão orientará o promissor Rafael Tolói e Rodolfo.

Na posição que atualmente está a equipe dá até para sonhar com título - a vaga para a Libertadores é obrigação -, a mudança será tão grande que dará vida ao inócuo time tricolor.

Primeiro passo dado

A Seleção estreou como era de se esperar, com vitória por 3 tentos a 2 contra a Seleção do Egito. Rafael, Damião e Neymar marcaram os nossos.

O que não era de se esperar era a pressão que sofremos, desnecessária. A Seleção tem problemas na zaga, isso é perceptível, o goleiro foi cortado e Juan ainda não está pronto, esse é o problema dos jovens que saem daqui e de outros países periféricos como titulares para serem reservas nos grandes centros.

Com os 3x0 conseguidos em menos de trinta minutos da etapa inicial, era previsível que o jogo caísse no marasmo, os jogadores poderiam assim se poupar para a partida próxima contra a Bielorrúsia que também venceu.

O ponto positivo foi mesmo Oscar, talentoso e comandando as ações no trecho pensante do campo. Dá embasamento ao técnico por manter Ganso como seu reserva.

No entanto, com toda a crítica que mereça o Brasil pela pressão sofrida, é de se atentar o futebol praticado por outros países, Egito, Gabão e Emirados Árabes Unidos jogaram muito bem, que o digam Espanha e Uruguai, os favoritos para conquistar a medalha sofreram.

O Brasil é favorito também, mas em um patamar abaixo das duas Seleções referidas acima. Todavia, a equipe é a mais forte e talentosa, mas todos sabemos que no futebol não é só isso que ganha jogos.

Don't cry for me Flamengo

O Flamengo está indo de mal a pior.

O rubro-negro tentou de todas as maneiras trazer o camisa 10 para ver se amenizava a crise que hoje impera na Gávea, como também poderia servir como cabo eleitoral, assim como Seedorf, já que as eleições se aproximam.

O jogador pediu um contrato longo e garantias financeiras de que receberia em dia, o Flamengo se dobrou a tudo isso, mesmo sem ter as garantias recorreu a Rede Globo que sempre ajuda a equipe.

Com as garantias em mãos o jogador recusou a proposta. Por quê?

Ele usou argumentos de campo, achou o time fraco e a pressão da torcida forte. Uma falácia, como se o Boca fosse diferente.

O Flamengo mais uma vez fez papel de bobo, e segue mal na praça. É melhor então deixar os meninos da base que tem potencial e amor ao clube. Os jogadores desinteressados não deveriam mais estar na equipe, tanto que Adriano já saiu de cena.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo...

Ainda insatisfeito

Há tempos que escrevo sobre Paulo Henrique Ganso e a possibilidade de sua saída do alvinegro praiano.

O problema é que, depois de tanto tempo, o jogador continua insatisfeito e o seu contrato continua o mesmo, não recebeu o que queria e não teve as propostas da Europa que lhe garantiram.

Presentemente, o Sonda, que é detentor de mais da metade de seu passe ofereceu ao Santos um valor para que a porcentagem pertencente ao clube fosse vendida e assim o grupo o repassaria a outro clube, provavelmente o Internacional.

Para o Santos a venda é ideal, jogador insatisfeito na equipe não rende e como o jogador está não faz por merecer sequer o salário que ele pensa ser injusto; os valores ajudariam a encher o caixa santista e ir buscar jogadores identificados com o clube para o centenário, alguns no Santos tem de lembrar que ainda estão no ano de centenário.

Para o Inter seria apenas um bom reforço, ele atuaria na vaga deixada por Oscar que foi vendido ao Chelsea em venda recorde no futebol brasileiro, aditem a isso o fato de que o Colorado tem negociado muito bem, contrata por 15 e vende por 80 em menos de dois meses, bom para o Inter e péssimo para o São Paulo.

A torcida santista não quer mais o jogador, e com a proposa em mãos LAOR deveria aceitar imediatamente e pensar no Santos e em quem lá está, de cabeça e de coração.

Vai ou fica?

Pelo valor que é oferecido já deveria ter ido.

Embora exista uma crise econômica que assola a Europa, os "Red Devils" não se preocuparam em meter a mão no bolso para contratar. Estão se propondo a gastar 33 milhões de euros para levar a revelação do tricolor, isso é um fato, não é para inglês ver.

O jogador é um pedido de Sir Alex Ferguson, é peculiar dos ingleses irem buscar ao redor do mundo jovens jogadores a preços módicos para que eles os desenvolvam, a revelação brasileira estaria sob a supervisão do lendário treinador, que tem em sua conta o lançamento dos hoje veteranos Giggs, Beckam, Scholes e tantos outros.

Obviamente este não é o caso de Lucas, o preço oferecido mostra isso.

Mas se a oferta é tão boa, por que Juvenal recusou?

O presidente acredita que pode ganhar mais, ele quer o valor da oferta integralmente para o clube e sem a divisão de 80% (clube) 20% (jogador e empresário) que é como se encontra o passe do atleta, o que mais aflige é que na virada do mês o passe será de 70% (clube) e 30% (jogador e empresário) e o valor a ser recebido ficaria menor ainda.

Pudera o Manchester aumentar a oferta? Talvez, mas improvável.

O problema é que Lucas ainda não se firmou na Seleção, e sempre que estiver com Neymar será ofuscado pelo amigo. Não sei se o dinheiro é suficiente pelo jogador, mas o São Paulo não deveria cair na besteira que fez com Hernanes de recusar ofertas maiores e no final vender por um preço muito abaixo das ofertas que recebeu seis meses antes da venda.

Na próxima sexta (20/07) há a possibilidade de os ingleses verem mais de perto o jogador, a Seleção terá um amistoso na Inglaterra (como sempre) contra o Selecionado da Grã-Bretanha, tudo dependerá se Mano o colocar, já que para o treinador ele é banco.

A decisão verde

Hoje se define a Copa do Brasil, um dos torneios mais importantes no âmbito nacional, ficando atrás apenas do Brasileirão, por motivos óbvios.

Infelizmente, parte da imprensa faz questão de ressaltar que vale apenas uma vaga para a Libertadores, se tratando do caminho mais curto e não dando a conotação e importância cabível ao título.

Todavia, Palmeiras e Coritiba se enfrentarão com um grande favoritismo da equipe paulista devido ao placar feito no primeiro jogo, dois tentos pró Palmeiras.

O Coritiba terá uma árdua tarefa, mas nunca deixou de fazer por menos e sempre suas vitórias foram por mais de dois gols de diferença jogando no Alto da Glória, ainda que não fosse uma obrigação como nesta partida.

O Palmeiras pode garantir a vitória mesmo se tomar um gol, e Felipão que é especialista em jogar com o resultado a seu favor poderá garantir o título, pois gaúcho que é, entende de defender como poucos.

Prevejo uma partida difícil podendo sim acontecer a vitória do Coritiba com os gols necessários, embora seja muito difícil, mas ao ocaso da partida a única certeza é que um verde será campeão e eu diria que o verde paulista sorrirá.

Para alguns sorrirá por estar qualificado para a disputa da Libertadores, para mim sorrirá por ser campeão da Copa do Brasil.

A América continua alvinegra

Depois de sofridos anos esperando o tão sonhado título, ele finalmente chegou e de forma invicta.

O jogo foi amarrado na primeira etapa e do Corinthians na etapa complementar, Émerson Sheik mostrou que a catimba pode ser usada contra os argentinos, ele marcou os dois históricos gols, brigou, mordeu (literalmente) e se sagrou campeão. Não há no entanto um destaque individual, essa foi a vitória do grupo e do esforço, os jogadores sabiam que precisariam sujar o calção e nunca fizeram diferente.

Realmente é a libertação, o Corinthians no dia 4 de julho de dois mil e doze declarou a sua independência do trauma que sempre foi um assombro.

O título não foi com o usual sofrimento que é costumeiro na maioria dos títulos do Corinthians, mas isso mostra que o time é realmente o copeiro mesmo sem ter o "know how" de outros títulos e outras participações, haja vista a campanha histórica que o time conseguiu.

O Corinthians iguala-se ao Santos, esse também campeão invicto contra o mesmo Boca na década de 60.

Acaba a partir de agora o "complexo de vira-lata" do Corinthians, o termo brilhante foi uma vez referido ao Brasil por Nélson Rodrigues, que observava os seguidos traumas oriundos de derrotas do Selecionado Nacional em Copas Mundiais.

Do elenco atual algumas perdas irão mesmo acontecer, o que se espera é que não seja tirada a espinha dorsal do time como outrora fez o atual presidente Mário Gobbi.

O técnico Tite terá que manter o elenco focado na disputa do Brasileirão para que chegue com igualdade na disputa do Mundial, já que em se tratando de calendário, os europeus levam vantagem em chegar para a disputa no meio da sua temporada.

A história foi escrita, todos se lembrarão do dia 4 de julho de dois mil e doze e de seus personagens para sempre.

Fogos no Fogão!

Clarence Seedorf é do Fogão!

A equipe carioca é uma das mais importantes do país (a história mostra isso) e fez uma das maiores contratações da história do futebol brasileiro, senão a maior. A justificativa para que a contratação seja vista de tal maneira é que estamos habituados a ver as contratações de alguns jogadores que são estrelas aqui na América do Sul ou até mesmo o retorno de estrelas oriundas daqui mesmo, mas nunca um jogador europeu e da magnitude de Seedorf, não que minha memória possa lembrar.

O craque foi o jogador mais novo a entrar em campo na história do Ajax, clube onde começou a jogar, por lá também foi campeão da Champions League em um dos últimos períodos brilhantes da potência holandesa. Ele rodou a Europa com grande destaque pelas maiores equipes e pelos maiores centros do futebol europeu, realmente é um grande jogador.

Avesso a tudo isso fica a dúvida do que o Botafogo oferecerá a Seedorf, sempre acostumado a jogar com outros grandes jogadores ao seu lado o meia não terá as companhias que se poderia supor serem o melhor do Botafogo presente, já se foram Herrera e Maicosuel, o próximo deve ser Loco Abreu.

É esperar para ver o que poderá acontecer dentro de campo porque fora dele o sucesso é tremendo nas vendas de camisas. O torcedor da estrela solitária merece, pois sempre esteve acostumado a ver estrelas em tempos passados no Glorioso.

Una vez más España

Deu Espanha! Com uma goleada por 4x0 contra a seleção (em transição) da Itália.

Nas últimas grandes competições apenas a Fúria reinou, foge a regra a última Copa das Confederações em que o Brasil foi campeão, mas isso não tem a importância de torneios como Eurocopa e Copa do Mundo.

O jogo espanhol é realmente chato, os jogadores negam e a imprensa espanhola ressalta de forma positiva, mas é realmente entediante. Há uma razão para isso, não há na Seleção um fora de série como Messi no Barcelona, embora o jogo praticado seja o mesmo da equipe da Catalunha, o toque de bola paciente e que às vezes pode parecer sem objetivo é bonito de se ver com um jogador como Messi que irá fazer algo diferente, e na Seleção não há esse jogador.

A importância no que um clube faz nas suas categorias de base é evidente na Seleção, seu sistema de jogo é como o do Barcelona porque os jogadores foram preparados em "La Masia" para jogar assim. Os jogadores do Real Madrid e de outras equipes que se adaptem ao estilo de jogo que a Seleção escolheu.

Por tudo isso, há quem vá dizer que neste exato momento sejamos a quarta ou quinta Seleção favorita a ser campeã em 2.014, e isso não é uma mentira. Obviamente, se elencarmos as que compõem o grupo das favoritas, teremos Alemanha, Argentina e Espanha (não necessariamente nesta ordem).

Nestas Olimpíadas poderemos ver o que os nossos postulantes a jogadores na Copa do Mundo podem fazer, iremos aumentar ou diminuir a esperança de sermos campeões em casa e não repetir um "Maracanazzo" contra uma equipe que embora jogue de vermelho também tenha o espanhol como idioma nativo.