segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O trágico fim


O Palmeiras está rebaixado. Foi o derradeiro fim do prenúncio que todos sabiam que iria acontecer. Pela segunda vez em 10 anos.

E que diferença do time de 2002. Marcos, Arce, Nenê, Zinho, Muñoz são alguns dos jogadores daquela época. Agora, bem, agora tinha Maurício Ramos, Juninho (nem Paulista e nem Pernambucano), Maikon Leite, Thiago Heleno e por aí vai.

O rebaixamento foi adiado até quando deu, contudo, a falta de vitórias e os resultados sempre contrários foram determinantes. O Palmeiras teve tudo contra, desde arbitragem até diretoria. No entanto, essas não são justificativas para quem, até então, tem um aproveitamento de 31,5%.

A culpa maior é de Felipão que em dois anos de trabalho manteve o time na dependência das bolas alçáveis de Marcos Assunção.

A diretoria sempre foi ruim, sempre. Mas o Palmeiras nunca deixou de ganhar por isso.

O rebaixamento não é o fim do mundo, apenas um ano para voltar. Se a primeira vez não serviu de lição, a segunda vai ter de servir.

A grande dúvida fica por conta do investimento a ser feito, um time para a Libertadores ou um time para a Série B? Nenhum dos dois.

O time precisa ser montado para subir e essa será a base para o ano seguinte. A Libertadores deverá ser jogada com esse time montado para subir.

Sobre o novo estádio, sua estreia não será melancólica por estar na Série B. Estará lotado em todos os jogos pois o amor é maior na desgraça.

Eu me solidarizo com os palmeirenses, meu pai também é torcedor do Verdão. Além disso, eu creio que a morte de um rival influi diretamente na morte do futebol que aprendemos a amar. O que seria do Inter sem Grêmio, do Fla sem Flu, do Bah sem Vi e outros diversos clássicos?

A morte do rival simboliza também a morte, obviamente que menor, do time para o qual torcemos.

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