terça-feira, 6 de novembro de 2012

A quatro passos do abismo


Serão quatro partidas até a iminente queda para a Série B, todavia tudo indica que poderá ser antes.

Dez anos depois do primeiro rebaixamento o clube repete a dose. Desde a volta em 2003, viveu raros bons momentos. Apenas dois títulos. As campanhas ou beiravam o abismo ou morriam na praia de maneira vexatória.

A culpa é de todos.

A diretoria do Palmeiras nunca foi boa, ou melhor, foi sim, quando o futebol era gerenciado pela Parmalat e não por ela mesma.

Felipão abandonou o barco para não causar uma mancha indelével no seu currículo e os torcedores o veneram por isso, uma vergonha. Luxemburgo deixou o time, na queda de 2002, com menos da metade dos jogos do primeiro turno disputados, ainda assim carrega a culpa.

Os jogadores não tem brio e não mostram que de fato foram campeões da Copa do Brasil. Um time que é campeão tem que ter algum mérito, logo, se foi campeão não deve(ria) ser rebaixado.

A amargura está perto do fim.

Para o palmeirense restará a dor. No meio do ano voltou a sorrir como não fizera há tempos, mas no fim do ano o sorriso está amarelo.

É mais uma oportunidade para todos no clube aprenderem, já que a primeira queda não causou o efeito que geralmente surte.

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