A América continua alvinegra

Depois de sofridos anos esperando o tão sonhado título, ele finalmente chegou e de forma invicta.

O jogo foi amarrado na primeira etapa e do Corinthians na etapa complementar, Émerson Sheik mostrou que a catimba pode ser usada contra os argentinos, ele marcou os dois históricos gols, brigou, mordeu (literalmente) e se sagrou campeão. Não há no entanto um destaque individual, essa foi a vitória do grupo e do esforço, os jogadores sabiam que precisariam sujar o calção e nunca fizeram diferente.

Realmente é a libertação, o Corinthians no dia 4 de julho de dois mil e doze declarou a sua independência do trauma que sempre foi um assombro.

O título não foi com o usual sofrimento que é costumeiro na maioria dos títulos do Corinthians, mas isso mostra que o time é realmente o copeiro mesmo sem ter o "know how" de outros títulos e outras participações, haja vista a campanha histórica que o time conseguiu.

O Corinthians iguala-se ao Santos, esse também campeão invicto contra o mesmo Boca na década de 60.

Acaba a partir de agora o "complexo de vira-lata" do Corinthians, o termo brilhante foi uma vez referido ao Brasil por Nélson Rodrigues, que observava os seguidos traumas oriundos de derrotas do Selecionado Nacional em Copas Mundiais.

Do elenco atual algumas perdas irão mesmo acontecer, o que se espera é que não seja tirada a espinha dorsal do time como outrora fez o atual presidente Mário Gobbi.

O técnico Tite terá que manter o elenco focado na disputa do Brasileirão para que chegue com igualdade na disputa do Mundial, já que em se tratando de calendário, os europeus levam vantagem em chegar para a disputa no meio da sua temporada.

A história foi escrita, todos se lembrarão do dia 4 de julho de dois mil e doze e de seus personagens para sempre.