quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Grêmio chega lá

Agência Reuters

O Grêmio conseguiu a classificação para a fase de grupos da Libertadores, mas no limite. A disputa de pênaltis contra a LDU foi para matar qualquer imortal.

O jogo foi parelho. Não havia um gremista na nova arena, que após o final do primeiro tempo, não tenha temido a eliminação.  A equipe estava nervosa com um Marcelo Moreno sumido, um Vargas de cabeça baixa e correndo sem sentido e a zaga mandando para o alto toda a posse de bola que recuperava.

Na segunda etapa, o Grêmio foi melhor e deixou de lado os chutões. Elano e Zé Roberto não conseguiram armar a equipe, mas o primeiro acertou um chute rarissímo e colocou o Grêmio na disputa por pênaltis. As penalidades mostraram que quem está mais concetrado leva a melhor, não existe essa bobagem de que pênalti é loteria.

A aflição foi tanta quando Saimon perdeu a segunda cobrança que até mesmo Luxemburgo desistiu de olhar as seguintes batidas. No fim, Marcelo Grohe, substituindo Dida que está lesionado, defendeu uma penalidade nas cobranças alternadas e classificou o tricolor gaúcho.

O Grêmio se junta à Fluminense, Huachipato e Caracas no Grupo 8. Se não houver surpresas como os deuses do futebol quiseram aprontar ontem, os brasileiros deverão decidir apenas o campeão e vice do grupo.

É importante salientar que o que a nova arena tem de linda tem de gramado ruim. É perceptível que o Grêmio não conseguiu apresentar um bom futebol também por culpa do gramado, se for assim é melhor jogar no Olímpico, por enquanto.

Agora, falemos do quase desastre.

É sabido que o pedido das autoridades fosse para que não houvesse avalanche e fossem instaladas as cadeiras no local. No entanto, não havia cadeira alguma e a avalanche aconteceu.

Não se sabe se é lobby de direção com torcida ou o que quer que seja. O que se sabe é que tendo em vista a proximidade da tragédia de Santa Maria isso não deveria acontecer de maneira alguma.

Agência Reuters

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