É realmente uma incongruência.
Há algumas semanas atrás o presidente do Santos Luis Alvaro dizia que para treinar o Santos teria que haver compatibilidade do time para com o treinador.
Ora, se o DNA do time é o ataque total como se referiu o presidente, Muricy não é a melhor das escolhas pra ocupar o cargo. Tudo bem que dentro do que o mercado apresenta ele é um grande treinador, mas mesmo assim é defensivo.
Como apaixonado pelo futebol, o atrevimento de alguns treinadores em jogar no 3-5-2 ou 3-6-1 é o que tem minguado com os laterais e meias de qualidade. São estes mesmos que matam o futebol brasileiro, essa é a minha opinião.
O futebol brasileiro que um dia tivera a audácia de jogar no 4-2-4, um esquema ofensivo por si só, hoje refém de treinadores da escola gaúcha que dominam os cargos das grandes equipes sofre com esquemas defensivos e típicos de Europa.
O dia que o futebol brasileiro tiver copiar de as táticas e o modelo de jogo do futebol europeu, que me desculpem, mas a essência já estará perdida.
E é essa a relação de Santos com Muricy, pode ser que o time não vá se defender, pode ser que o time não modifique a forma de jogar, mas isso por atitude própria, pois Muricy vai imprimir seu estilo, que todos conhecemos, a defesa o fez campeão por diversas vezes.
Já o dirigente santista que disse que lá no Santos não havia ratos, uma provocação direta ao Fluminense pode ter de ver o seu time correr para a defesa e se encaixotar atrás da linha de meio de campo como ratos medrosos, algo tão impensável pra quem viu o futebol do Santos na temporada anterior.
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