Embora os números do Boca Juniors quando joga na mítica "la Bombonera" pela Libertadores sejam absurdos (veja na tabela abaixo), é possível que o Corinthians vença.
Os argentinos, mesmo não tendo a qualidade técnica mostrada em tempos atrás, tentarão a vitória com um time que preza muito mais pela experiência e pelo futebol copeiro (esse termo é muito utilizado e muitos não sabem o que significa: o copeiro é relativo a copa, torneios eliminatórios, onde a ideia de disputa acirrada e necessidade de garra e força dão o entendimento ao termo).
A equipe tem ao seu lado o estádio que causa temor em adversários de todo o mundo. Foi construído de uma forma que todo o estádio balance quando os torcedores pulem, não obstante, tem também a seu favor uma excelente acústica que permite aos torcedores criar uma atmosfera raramente vista, acústica diferente e não tão presente em diversos estádios do nosso país.
Palpite para o jogo: 0 x 1
Para não deixar de lado e que talvez não seja tão importante, o fato de sempre ouvirmos que tal time brasileiro contra outra equipe em uma competição internacional representa o Brasil é uma das maiores falácias que existe.
É óbvio que os finalistas terão seus torcedores e os rivais do adversário a seu favor, paradoxalmente, Corinthians e Boca parecem ser lúdicos a River Plate e Palmeiras respectivamente, a torcida pelo fracasso alheio é sempre maior do que a do sucesso, essa é a rivalidade.
Aliás, as duas torcidas são tão parecidas que seria congruente afirmar que uma é o espelho da outra no país vizinho, elas representam o povão, o sofrido, até por isso o apelido pejorativo dos "xeneizes" é historicamente "bosteros", apelido atribuído por torcedores do River quando os torcedores do rival, de classe mais baixa, trabalhavam limpando as ruas dos dejetos deixados pelos cavalos que conduziam o meio de transporte mais comum na época. Constatamos o mesmo fato de rivais que às vezes atribuem aos torcedores corintianos a mesma alcunha, mas isso é uma outra história...pequena demais.
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